segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Sherlock Holmes Modernizado


Se você está procurando uma série boa e com poucos episódios por temporada, aqui vai a dica: Sherlock.
É uma série da BBC com três episódios por temporada e é basicamente o detetive Sherlock Holmes, no século XXI.
Eu confesso que torci o nariz pra isso quando fui ver, mas a série é mais fiel ao livro do que os filmes do Guy Ritchie, as soluções são inteligentes e as atuações ótimas. A quimica entre o Benedict Cumberbatch (Sherlock Holmes) e Martin Freeman (John Watson) é incrível. Já recomendei essa série pra um monte de gente (e ninguém se interessou, triste), então por ver das dúvidas, vou recomendá-la aqui também.
Então, fica a dica.

Felicidade, simplicidade ou complexidade?

Minha felicidade
onde estará?
Na xícara de chá
Nas emoções de um olhar
Nas noites a pensar
Vendo o Luar
Nos dias frios
Nos filmes
Cômicos, pensantes, vazios.
Nas mudanças que ocorrem
Sem eu ao menos notar
Nos dias calmos, sem ninguém para atrapalhar.

Por mais que tenha os pesares
de viver sozinha
Por enquanto, é o melhor a fazer.
Qual é o sentido de viver com alguém
Que não aceita o meu jeito de ser?
A solidão é uma agradável penitência.

Ideias

É complicado quando se tem um cérebro que não consegue se calar. Ele é fonte da minha insônia na maioria das vezes. Um milhão de ideias, um milhão de lembranças, todas parecem querer aparecer na mesma hora do dia, quando eu deveria estar dormindo.
Mas quando se precisa de ideias boas elas sempre fogem, somem de vista, e só aparecem de novo na madrugada seguinte. Seria eu uma pessoa noturna como as corujas? Provavelmente, sim. Mas não são esses os hábitos normais da sociedade, então minha pena é ficar sonolenta de dia, e ativa a noite.
Levando uma eterna vida de coruja.

Cinefilia strikes again!


Ontem assisti "o espião que sabia demais" (Tinker Tailor Soldier Spy), como na cidade onde eu moro o filme não entrou em cartaz e já perdi as esperanças de que ele vá entrar, baixei e vi em casa mesmo.
O filme é ótimo, com elenco e atuações impecáveis. É do tipo de filme que se você piscar 1 segundo ou se distrair, você não entende nada do que está se passando nas cenas. Resumindo, pra quem gosta de filmes inteligentes e sem quele final "mastigado" que muitos diretores gostam de dar, eu super indico esse.
Sem contar que eu simplesmente amo o Gary Olman e o Benedict Cumberbatch, e os dois atuaram maravilhosamente bem nesse filme. Mas é um filme pra poucos, ouvi dizer que nos cinemas onde foi exibido, muitas pessoas abandonaram a sessão por não entenderem o filme, só lamento.

E durante uma das minhas crises de insônia, assisti na band "A Rosa Púrpura do Cairo" do Woody Allen. Gostei do filme, apesar de ser uma espécie de comédia romântica fofinha e bonitinha, com muitas ironias é claro. Como boa parte dos filmes do Woody Allen, esse aqui frustra o espectador que gosta de finais felizes.
Se você pode ficar acordado até tarde (coisa que eu não vou poder fazer a partir da próxima semana por causa das aulas) aqui vai uma dica: Na band sempre passam filmes clássicos na madrugada de domingo, todos eles com o áudio original e legendas (o que é raro na tv aberta).

Por enquanto acho que é isso, um beijo e até a próxima.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Perfeição


Cada um tem suas percepções quanto a beleza. No meu caso os meus gostos com relações a isso sempre foram no mínimo fora dos padrões ou do que é considerado "normal".
Nunca gostei de gente bronzeada demais, gente musculosa ou de sorrisos perfeitos (por isso me arrependo de ter posto aparelho e se meus dentes do siso nascerem e meus dentes entortarem não vou dar a mínima) e não me importo com a magreza excessiva ou com coisas que muita gente despreza.
Acho que o caráter de uma pessoa vale mais do que a aparência, vale mais ser você mesmo do que seguir um padrão e perder a noção do que você realmente é além de uma mera cópia do que a sociedade impõe para você.
Por isso boa parte do meu conceito de perfeição acaba sendo a imperfeição.