terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Mais uma das minhas filosofias de "cabeça cheia"

Já dou um prévio aviso ao leitor que ando meio egoísta nos últimos dias e que essa reflexão toda será extremamente pessoal e focada em mim mesma.Nunca pensei que já nos meus 16 anos reclamaria de não poder fazer as coisas que quero por falta de tempo, pensei que talvez isso fosse problema para os meus 20, 25 anos talvez, mas cá estou eu repetindo incansavelmente "me falta tempo".
O pior de tudo é que quando eu finalmente tenho descanso sinto falta dessa rotina caótica que quase me mata todos os dias. Acho que o mundo tem exigido demais das pessoas, cada vez mais cedo você tem que saber o que quer ser, o que vai fazer e não pode cair na tentação de viver como mais um ser inútil nesse mundo. Te cobram produção, seja industrial, mental, intelectual, manual e etc.. Você sempre tem que dar alguma coisa, mostrar que produz algo, mostrar que não veio ao mundo só para ocupar espaço, mesmo quando na verdade essa é a sua função, trabalhando ou não, estudando ou não.
Sei que isso acabará por se tornar um texto maçante e longo demais mas ando com a cabeça reflexiva demais, acho que devo culpar o senhor Oscar Wilde por isso. Tenho me refugiado nos livros para a minha cabeça não explodir e confesso que estava sentindo falta de livros bons. Chego a conclusão de que livros são um dos melhores meios de se obter conhecimento, pelo simples fato de exprimirem muitos fatos ou ideias que as pessoas não diriam em voz alta ou não representariam visualmente por seus devidos motivos, não existe forma melhor de se entreter em meio ao caos do dia-a-dia.
E sobre essa minha fase esquisita de egoísmo que tem me amedrontado um pouco nos últimos tempos, digo que resolvi tirar esse começo de ano pra pensar no que é "melhor" para mim, e no fim das contas acabei dando uma olhada profunda no meu interior que tanto tentei ignorar, acabei entrando em um conflito pessoal um tanto quanto sério quando combinados aos meus conflitos externos. Mas nada que eu não aprenda a lidar, afinal de contas o ser humano tem uma natureza assombrosamente adaptável.