Por um simples acúmulo de ideias resolvi tirar a poeira disso aqui e voltar a escrever. Não será nada realmente concreto ou que faça muito sentido mas é só pra tirar um pouco de ideias da cabeça. Isso tudo soará como uma daquelas boas e velhas filosofias insones que tenho antes de dormir mas acho que é mais ou menos assim que a minha cabeça funciona com ideias demais. Depois dessa não-tão-breve introdução, começarei.
Ultimamente tenho andado fechada e reclusa, digerindo os acontecimentos do ano anterior e filosofando o que trazer para o próximo. Mas algo que tem me intrigado realmente nos últimos dias é um sentimento, se é que se deve chamar assim, acho que é uma bagunça que nossa mente faz para sair do tédio: O querer.
Pode ser algo concreto ou não. Pode ser o tipo de desejo direcionado a uma pessoa só, que quando mal controlado faz com que cada átomo do seu corpo arda com a urgência por uma pessoa só (frase de romance de banca de jornal, mas é o melhor que pude fazer pra ilustrar).
Mas existe também aquela urgência e necessidade louca de algo que não sabemos exatamente o que é, só sabemos que está ali, chata, insistente e que nos tira a paz de espírito.
Pois sendo de uma forma ou outra isso é algo que pretendo abolir de mim mesma, nunca me trouxe nada de bom, e não me daria ao luxo de perder a cabeça por algo numa época em que controle é mais do que necessário para não perder o foco das coisas. Sem mais distrações banais.